Quem não se comunica, se trumbica!” O bordão de Chacrinha, um dos comunicadores
mais populares da televisão brasileira, ainda é atual. Mais do que isso, hoje em
dia, não basta apenas se comunicar, é preciso cumprir bem essa tarefa. A arte da
boa comunicação está em pauta no Sala de Audiência.
Entre os magistrados, o desafio é adequar a linguagem
jurídica para que possa ser compreendida por todos que procuram o Poder
Judiciário. Para isso, atributos como clareza, concisão e simplicidade são cada
vez mais importantes. Quem vai dar muitas dicas sobre o assunto é a jornalista
Dad Squarisi, editora de opinião do Correio Braziliense, colunista de vários
jornais, especialista em Linguística, mestre em Teoria da Literatura e autora de
muitos livros de português.
Você confere também como essa preocupação da
Magistratura tem sido traduzida em ações para melhorar a compreensão entre quem
faz cumprir e quem precisa da Justiça. Quem conta sobre as iniciativas no Rio
Grande do Sul é o desembargador Ney Wiedemann Neto, diretor do Departamento de
Informática da AJURIS e professor de Prática Civil da Escola Superior da
Magistratura (ESM), módulo que aborda a redação de sentença.
Não perca o Sala de Audiência que vai ao ar HOJE
(23/4), às 22h, na TVE, canal 7 da TV aberta de Porto Alegre, com reprise nas
quartas-feiras, às 7h20min. Acompanhe o programa também pela TV Justiça (canal 8
da Net Porto Alegre e 117 da Sky) nas quartas-feiras, às 19h30min, com horário
alternativo nas sextas-feiras, às 10h.
assiste hoje (27.04) de manhã a entrevista e fiquei muito satisfeito com o projeto de condensar o necessário nas petições. Quando fui estagiário do juiz e depois juiz leigo me defrontava com petições iniciais de mais de 30 laudas para ação de cobrança que, após destacar os pontos mais importantes, não ultrapassavam duas laudas, o resto era citação doutrinária (várias) e um sem número de ementas jurisprudenciais.
ResponderExcluirSempre me pontuei pela concisão nas minhas petições e sentenças; por vezes percebi até certo menosprezo pelo meu trabalho por outras pessoas que achavam tudo muito "simples".
Parabéns pelo projeto, e tomara que o CNJ acampe esta idéia.
Sucesso